"Pesquisa é o processo de entrar em vielas para ver se elas são becos sem saída." (Marston Bates)

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM CHOQUE ANAFILÁTICO

CONCLUINDO O TEMA ALERGIA / ANAFILAXIA.... com a ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM CHOQUE ANAFILÁTICO:

O rápido reconhecimento e a imediata intervenção são essenciais para aumentar a chance de sobrevida. As prioridades iniciais na avaliação são as mesmas para todos os tipos de choque: as vias aéreas estão pérvias; o paciente esta respirando, existe problema circulatório. 

Iniciar as intervenções imediatas conforme indicado. 
1-reanimar se necessário; 
2-administrar oxigênio; 
3-iniciar monitorização cardíaca; 
4-controlar hemorragia. 

Determinar o nível de consciência pois é um indicador importante do choque porque reflete perfusão cerebral. As alterações podem incluir: 
1-confusão; 
2-irritabilidade; 
3-ansiedade; 
4-agitação; 
5-incapacidade de concentração. 

-Verificar letargia crescente evoluindo para obnubilação(estado de apatia e torpor, apresentando turvação e lentidão no pensamento) e coma, que indicam progressão do choque; 
-Monitorizar pressão arterial; 
-Avaliar a qualidade do pulso e a alteração da freqüência; 
-Avaliar o debito urinário; 
-Determinar a perfusão capilar; 
-Sede excessiva. 

Intervenções gerais 
-Administrar O2; 
-Auxiliar na intubação se o paciente não conseguir manter uma via respiratória; 
-Hidratar; 
-Inserir SVD; 
-Registrar o debito urinário; 
-Monitorização de ECG; 
-Manter a monitorização de enfermagem continua; 
-Manter a normotermia;

Foto: CONCLUINDO O TEMA ALERGIA / ANAFILAXIA.... com a ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM CHOQUE ANAFILÁTICO:

O rápido reconhecimento e a imediata intervenção são essenciais para aumentar a chance de sobrevida. As prioridades iniciais na avaliação são as mesmas para todos os tipos de choque: as vias aéreas estão pérvias; o paciente esta respirando, existe problema circulatório. 

Iniciar as intervenções imediatas conforme indicado. 
1-reanimar se necessário; 
2-administrar oxigênio; 
3-iniciar monitorização cardíaca; 
4-controlar hemorragia. 

Determinar o nível de consciência pois é um indicador importante do choque porque reflete perfusão cerebral. As alterações podem incluir: 
1-confusão; 
2-irritabilidade; 
3-ansiedade; 
4-agitação; 
5-incapacidade de concentração. 

-Verificar letargia crescente evoluindo para obnubilação(estado de apatia e torpor, apresentando turvação e lentidão no pensamento) e coma, que indicam progressão do choque; 
-Monitorizar pressão arterial; 
-Avaliar a qualidade do pulso e a alteração da freqüência; 
-Avaliar o debito urinário; 
-Determinar a perfusão capilar; 
-Sede excessiva. 

Intervenções gerais 
-Administrar O2; 
-Auxiliar na intubação se o paciente não conseguir manter uma via respiratória; 
-Hidratar; 
-Inserir SVD; 
-Registrar o debito urinário; 
-Monitorização de ECG; 
-Manter a monitorização de enfermagem continua; 
-Manter a normotermia;

ANAFILAXIA

Depois de falar sobre 'ALERGIA' e todos os outros pontos que estão inerentes a ela... chego ao tema muito importante, que a ANAFILAXIA, por sua especial gravidade.

Anafilaxia é uma reação alérgica sistêmica, severa e rápida a uma determinada substância, chamada alergênico ou alérgeno.

Caracterizada pela diminuição da pressão arterial, taquicardia e distúrbios gerais da circulação sanguínea, acompanhada ou não de edema da glote. 

A reação anafiláctica pode ser provocada por quantidades minúsculas da substância alergênica. 

Se trata de uma reação de hipersensibilidade muito grave, aguda e potencialmente moral. O tipo mais grave de anafilaxia — o choque anafilático.

As fronteiras entre anafilaxia e alergia são mais imprecisas do que era suposto, considerando-se a nitidez da reação de um dos critérios essenciais para a distinção entre os dois.

A anafilaxia é uma reação alérgica grave a um produto químico que se tornou um alérgeno. Depois de ter sido exposto a uma substância, tal como o veneno de abelha picada, o sistema imunitário da pessoa torna-se sensível a isso. 

Quando uma pessoa está exposto ao alérgeno novamente, pode haver uma reação alérgica. Anafilaxia ocorre rapidamente, é grave e envolve todo o corpo.

ETIOPATOGENIA 

É desencadeada pela reação do corpo a um alérgeno específico a que já teve contato (ou que tem uma reatividade cruzada). Assim, por vezes, apenas uma segunda exposição a desencadear uma reação brutal do sistema imunitário mediadas por IgE. 

A liberação maciça de mediadores de mastócitos e basófilos, principalmente a histamina, resultando no envolvimento de todo o corpo, culminando em um choque anafilático fatal se não for tratada rapidamente provocou.

CLÍNICA

Não existe um acordo que defina claramente um caso de anafilaxia. A confusão entre vários quadros clínicos semelhantes dificulta estabelecer um diagnóstico. 

A definição de caso varia de acordo com as fontes. Muitas vezes, sintomas de alergia se sobrepõem e outros são confundidos com reações de anafilaxia que produzem sintomas semelhantes e graves, mas não são mediadas por IgE e ocorrem sem consciência, ou seja, no primeiro contato com a substância desencadeante, como ocorre com alguns contrastes radiológicos ou drogas anestésicas.

SINTOMAS

Os sintomas da anafilaxia geralmente ocorrem dentro de minutos de exposição a um alérgeno. O ponto entre a exposição e o nível de sensibilidade ao alérgeno que marca o a potência e intervalo de tempo para desencadear a reação alérgica. 

Os sintomas podem incluir estresse respiratório, hipotensão (baixa pressão sanguínea), síncope (desmaio), coma, urticária, angioedema (inchaço da face, pescoço e garganta) e coceira. 

Os sintomas estão relacionados à ação da imunoglobulina e da anafilatoxina, que agem para liberar histamina e outras substâncias mediadoras de degranulação. A histamina induz à vasodilatação e a broncoespasmo (constrição das vias aéreas), entre outros efeitos.

IgE - Imunoglobulina E

Imunoglobulina E (IgE) é um anticorpo, é uma proteína que exerce importante papel no corpo humano. Está presente no soro sanguíneo em baixas concentrações. É ela que vai dar início a um complexo sistema de defesa contra infecções e ataques de vírus e bactérias.

A imunoglobulina tem função de mensageira. Liberada na circulação sanguínea, ela percorre o organismo e ao deparar-se com o agente agressor para o qual ela foi especificamente feita, fixa-se nele e promove a liberação de histamina, que é a responsável pelos sintomas.

A específica interação entre o antígeno e a IgE ligada no mastócito resulta em liberação de histamina, leucotrieno, proteases, fatores quimiotáxicos e citocinas. Esses mediadores podem produzir broncoespasmo, vasodilatação, aumento da permeabilidade vascular, contração de músculo liso e quimioatração de outras células inflamatórias (eosinófilos, por exemplo).

DIAGNÓSTICO

Baseia-se em dados clínicos: 

1) Início agudo. 
2) Aparência geralmente após alguns minutos ou horas após o início. Suspeita diante de sinais e sintomas de pele, respiratório, gastrointestinal ou envolvimento vascular.

Quando o quadro atende a esses requisitos, o diagnóstico geralmente não é difícil. No entanto, às vezes pode apresentar diretamente por um quadro ou outro colapso cardio-vascular e outras manifestações existir sem uma história de anafilaxia anterior, o que nos leva a uma avaliação incorreta. Além disso, o diagnóstico diferencial com outras síndromes pode realmente ser um desafio. 

Existem exames laboratoriais que nos ajudem a apoiar o diagnóstico: triptase sérica e os níveis de histamina. 

Tendo em conta que a anafilaxia ocorre com maior frequência em crianças, é imperativo que tanto o médico e o paciente, pais e todo o ambiente esteja ciente da situação, a fim de prevenir o quadro, ou pelo menos, detectar instantemente e instituir o tratamento rapidamente.

TRATAMENTO

O tratamento de escolha é a adrenalina intramuscular (EPINEFRINA), anti-histamínicos e corticosteroides se necessário, administração de oxigênio caso necessidade e até entubação orotraqueal durante o transporte até um hospital. Se há angioedema profuso, uma traqueostomia de emergência pode ser requerida para manter a oxigenação.

Pacientes que sofreram um episódio de anafilaxia deve ter à sua disposição permanentemente um frasco de adrenalina.

Drogas antihistamínicas (que inibem os efeitos da histamina nos receptores desta substância) são frequentemente requeridas. A hipotensão é tratada com fluidos intravenosos e às vezes com drogas vasoconstritoras.

Para o broncoespasmo, drogas broncodilatadoras são utilizadas.

PREVENÇÃO:

A única maneira de evitar a anafilaxia é evitar o contato com a substância que pode provocar.

HISTAMINA

O sistema imune funciona como defesa do organismo contra agentes invasores, como as bactérias e vírus. 

Os principais componentes do sistema imunológico são:
- timo
- baço
- sistema linfático
- medula óssea
- células sangüíneas brancas
- anticorpos
- sistema complemento
- hormônios

Na maioria das reações alérgicas, o sistema imune (de defesa) está respondendo a um falso alarme.
As alergias são uma forma de erro do sistema imunológico.

Os mastócitos são uma parte muito importante do sistema imunitário e podem ser encontrados em todo o corpo. O mastócito é uma célula que participa da reação inflamatória secretando para a matriz várias das moléculas acumuladas no seu citoplasma, como por exemplo a histamina.

Os sintomas da alergia são provocados pela histamina, que inicia uma resposta inflamatória para proteger o corpo. A histamina expande os vasos sanguíneos para que a membrana mucosa fique inchada. É libertada dos mastócitos.

Histamina é uma amina produzida por nosso organismo quando existe a presença de uma substância alergênica, mas sua produção excessiva causa reações indesejadas e por isto recorremos aos anti histamínicos.

A produção de histamina se deve ao fato da presença de substancias alergênicas como polem de flores, pelos de animais e assim desencadear uma reação alérgica com excesso de histamina.

Quando a histamina é liberada no organismo, seus efeitos fisiológicos ou patológicos irão ocorrer devido à ligação que irá estabelecer com receptores de superfície encontrados nas diferentes células-alvo, que conhecidamente são quatro. 

A ligação da histamina com estes diferentes tipos de receptores pode resultar em:

- Vasodilatação arteriolar;
- Aumento da permeabilidade;
- Secreção ácida gástrica;
- Broncoconstrição;
- Alteração da freqüência cardíaca;
- Participação das reações anafiláticas e alérgicas.

Foto: HISTAMINA

O sistema imune funciona como defesa do organismo contra agentes invasores, como as bactérias e vírus. 
  
Os principais componentes do sistema imunológico são:
- timo
- baço
- sistema linfático
- medula óssea
- células sangüíneas brancas
- anticorpos
- sistema complemento
- hormônios

Na maioria das reações alérgicas, o sistema imune (de defesa) está respondendo a um falso alarme.
As alergias são uma forma de erro do sistema imunológico.

Os mastócitos são uma parte muito importante do sistema imunitário e podem ser encontrados em todo o corpo. O mastócito é uma célula que participa da reação inflamatória secretando para a matriz várias das moléculas acumuladas no seu citoplasma, como por exemplo a histamina.

Os sintomas da alergia são provocados pela histamina, que inicia uma resposta inflamatória para proteger o corpo. A histamina expande os vasos sanguíneos para que a membrana mucosa fique inchada. É libertada dos mastócitos.

Histamina é uma amina produzida por nosso organismo quando existe a presença de uma substância alergênica, mas sua produção excessiva causa reações indesejadas e por isto recorremos aos anti histamínicos.

A produção de histamina se deve ao fato da presença de substancias alergênicas como polem de flores, pelos de animais e assim desencadear uma reação alérgica com excesso de histamina.

Quando a histamina é liberada no organismo, seus efeitos fisiológicos ou patológicos irão ocorrer devido à ligação que irá estabelecer com receptores de superfície encontrados nas diferentes células-alvo, que conhecidamente são quatro. 

A ligação da histamina com estes diferentes tipos de receptores pode resultar em:

- Vasodilatação arteriolar;
- Aumento da permeabilidade;
- Secreção ácida gástrica;
- Broncoconstrição;
- Alteração da freqüência cardíaca;
- Participação das reações anafiláticas e alérgicas.

"URTICÁRIAS" (3): - SINTOMAS E TRATAMENTO...

Sintomas

Coceira intensa e ardor são sinais que podem preceder o aparecimento das pápulas, ou seja, das pequenas elevações brancas ou rosadas, com o centro mais claro, delimitadas por vergões avermelhados e inchaço.

O tamanho das lesões varia muito, pois as lesões podem irromper isoladas ou formando placas. Embora desapareçam sem deixar marcas na pele, podem voltar a manifestar-se em qualquer outra região do corpo.

Sintomas como falta de ar e dificuldade para engolir e falar, apesar de raros, são considerados complicações graves tanto da urticária, quanto do angioedema e exigem atendimento médico de urgência.

. .................................

Tratamento

Quando possível identificar a causa das lesões, o tratamento da urticária pressupõe suspender completamente o contato com o agente desencadeante das crises.

Medicamentos anti-histamínicos por via oral são úteis para aliviar os sintomas, porque inibem a ação dos receptores de histamina. Nos casos mais graves, especialmente quando associados ao angioedema, pode ser necessário introduzir drogas com corticoides em sua fórmula.

Medicação de uso local não costuma apresentar resultados efetivos no tratamento da urticária.

............................... 

Recomendações

* Fique atento. Se você já sabe qual é o agente desencadeante dos surtos de urticária, afaste-se dele. Essa é a maneira mais segura de prevenir as crises;

* Evite coçar a pele, particularmente nas áreas em que se desenvolveram as lesões;

* Aplique compressas frias sobre as lesões para aliviar a coceira característica da urticária;

* Leve imediatamente a pessoa para atendimento médico-hospitalar se, além dos sintomas característicos da urticária, ela apresentar dificuldade para respirar, falar ou engolir.

Foto: "URTICÁRIAS" (3): - SINTOMAS E TRATAMENTO...

Sintomas

Coceira intensa e ardor são sinais que podem preceder o aparecimento das pápulas, ou seja, das pequenas elevações brancas ou rosadas, com o centro mais claro, delimitadas por vergões avermelhados e inchaço.

O tamanho das lesões varia muito, pois as lesões podem irromper isoladas ou formando placas. Embora desapareçam sem deixar marcas na pele, podem voltar a manifestar-se em qualquer outra região do corpo.

Sintomas como falta de ar e dificuldade para engolir e falar, apesar de raros, são considerados complicações graves tanto da urticária, quanto do angioedema e exigem atendimento médico de urgência.

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Tratamento

Quando possível identificar a causa das lesões, o tratamento da urticária pressupõe suspender  completamente o contato com o agente desencadeante das crises.

Medicamentos anti-histamínicos por via oral são úteis para aliviar os sintomas, porque inibem a ação dos receptores de histamina. Nos casos mais graves, especialmente quando associados ao angioedema, pode ser necessário introduzir drogas com corticoides em sua fórmula.

Medicação de uso local não costuma apresentar resultados efetivos no tratamento da urticária.

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Recomendações

* Fique atento. Se você já sabe qual é o agente desencadeante dos surtos de urticária, afaste-se dele. Essa é a maneira mais segura de prevenir as crises;

* Evite coçar a pele, particularmente nas áreas em que se desenvolveram as lesões;

* Aplique compressas frias sobre as lesões para aliviar a coceira característica da urticária;

* Leve imediatamente a pessoa para atendimento médico-hospitalar se, além dos sintomas característicos da urticária, ela apresentar dificuldade para respirar, falar ou engolir.

"URTICÁRIAS" (2): - SUAS CAUSAS ...

As possíveis causas de urticária são numerosas, mas nem sempre conseguimos identificar o agente desencadeador do processo. Nas urticárias agudas, a causa costuma ser de mais fácil identificação. Já os pacientes com urticária crônica, muitas vezes, não se consegue descobrir por que seus mastócitos da pele agem de forma tão agressiva.


Em crianças, mais de 80% dos casos de urticária não são de origem alérgica e ocorrem devido a uma infecção, seja ela viral, bacteriana ou parasitária. Entre as possíveis causas estão a gripe, resfriados, infecção urinária, faringite, mononucleose, infecção por coxsackievirus, HIV, infecção por micoplasma ou infestação por parasitas, como estrongiloides ou áscaris.

A urticária pode surgir em qualquer momento do curso da infecção.

Já as urticárias alérgicas costumam aparecer logo após o contato com a agente causador. O tempo varia entre poucos minutos até 1 ou 2 horas. 

As principais causas são: 

- Antibióticos, principalmente os da família da penicilina.
Aspirina e anti-inflamatórios.
- Picadas de insetos, principalmente abelhas e vespas (leia: PICADA DE ABELHA E VESPA).
- Contato com látex, como usar luvas descartáveis, soprar balões de festa ou usar camisinha.
- Alimentos, como ovos, leite, frutos do mar, soja, corantes (mesmo os naturais), nozes e amendoim.
- Contato com substâncias, incluindo plantas, pólen, saliva de animal, tinta, resinas, perfume, detergente…

Foto: "URTICÁRIAS" (2): - SUAS CAUSAS ...

As possíveis causas de urticária são numerosas, mas nem sempre conseguimos identificar o agente desencadeador do processo. Nas urticárias agudas, a causa costuma ser de mais fácil identificação. Já os pacientes com urticária crônica, muitas vezes, não se consegue descobrir por que seus mastócitos da pele agem de forma tão agressiva.

Em crianças, mais de 80% dos casos de urticária não são de origem alérgica e ocorrem devido a uma infecção, seja ela viral, bacteriana ou parasitária. Entre as possíveis causas estão a gripe, resfriados, infecção urinária, faringite, mononucleose, infecção por coxsackievirus, HIV, infecção por micoplasma ou infestação por parasitas, como estrongiloides ou áscaris. 

A urticária pode surgir em qualquer momento do curso da infecção.

Já as urticárias alérgicas costumam aparecer logo após o contato com a agente causador. O tempo varia entre poucos minutos até 1 ou 2 horas. 

As principais causas são: 

- Antibióticos, principalmente os da família da penicilina.
Aspirina e anti-inflamatórios.
- Picadas de insetos, principalmente abelhas e vespas (leia: PICADA DE ABELHA E VESPA).
- Contato com látex, como usar luvas descartáveis, soprar balões de festa ou usar camisinha.
- Alimentos, como ovos, leite, frutos do mar, soja, corantes (mesmo os naturais), nozes e amendoim.
- Contato com substâncias, incluindo plantas, pólen, saliva de animal, tinta, resinas, perfume, detergente…

"URTICÁRIAS" (1)

Urticária é uma lesão de pele cuja principal característica é a formação de pápulas (elevações circulares, salientes e bem demarcadas) circundadas por vergões vermelhos (eritema) e inchaço (edema).

As placas de urticária costumam coçar muito. Elas podem surgir de repente, em qualquer região do corpo, e desaparecer espontaneamente em pouco tempo para ressurgir depois, em alguns casos, em outro local. 

Em geral, seu aparecimento está associado à ação da histamina, uma substância liberada pelos mastócitos, células do tecido conjuntivo responsáveis pela dilatação e permeabilidade dos pequenos vasos sanguíneos.
A libração de histamina pelos mastócitos pode ser provocada diretamente por um agente infeccioso, como uma bactéria ou vírus. 

A urticária pode ser um sintoma de uma infecção, como são a tosse, o espirro, a dor de garganta, etc. Em alguns casos, a urticária pode ocorrer secundariamente a estímulos físicos, como contato com calor, frio, sol, pressão sobre a pele, contato com água, exercício físico, etc. Este tipo de urticária é chamada urticária física, e também não é uma forma de alergia.

A urticária alérgica, por outro lado, ocorre quando um paciente alérgico a certos tipos de alimentos, medicamentos ou substâncias entra em contato com os mesmos. Nestes casos, a urticária é uma das manifestações da reação alérgica.

A urticária é uma dermatose bem comum, cerca de 20% da população apresenta pelo menos um episódio agudo da doença em sua vida. Cerca de 50% dos pacientes com urticária apresentam apenas lesões de pele, 10% apenas angioedema e 40% apresentam lesões de pele e angioedema juntos.

Dependendo do tempo de evolução da crise, a urticária pode ser classificada em aguda (com duração inferior a seis semanas ou constituída por um único episódio transitório e autolimitado) ou crônica, quando a afecção persiste por mais de seis semanas.

Há casos em que a urticária vem acompanhada pelo angioedema, um inchaço proveniente das camadas mais profundas da derme, que atinge sobretudo pálpebras, lábios, orelhas, pés, mãos e genitais. Embora pouco comum, o angioedema pode afetar a mucosa da boca e da garganta, a ponto de promover um bloqueio das vias aéreas superiores e edema de glote (edema de Quinck), complicações graves da doença que põem a vida em risco.

Foto: "URTICÁRIAS" (1)

Urticária é uma lesão de pele cuja principal característica é a formação de pápulas (elevações circulares, salientes e bem demarcadas) circundadas por vergões vermelhos (eritema) e inchaço (edema).

As placas de urticária costumam coçar muito. Elas podem surgir de repente, em qualquer região do corpo, e desaparecer espontaneamente em pouco tempo para ressurgir depois, em alguns casos, em outro local. 

Em geral, seu aparecimento está associado à ação da histamina, uma substância liberada pelos mastócitos, células do tecido conjuntivo responsáveis pela dilatação e permeabilidade dos pequenos vasos sanguíneos.
A libração de histamina pelos mastócitos pode ser provocada diretamente por um agente infeccioso, como uma bactéria ou vírus. 

A urticária pode ser um sintoma de uma infecção, como são a tosse, o espirro, a dor de garganta, etc. Em alguns casos, a urticária pode ocorrer secundariamente a estímulos físicos, como contato com calor, frio, sol, pressão sobre a pele, contato com água, exercício físico, etc. Este tipo de urticária é chamada urticária física, e também não é uma forma de alergia.

A urticária alérgica, por outro lado, ocorre quando um paciente alérgico a certos tipos de alimentos, medicamentos ou substâncias entra em contato com os mesmos. Nestes casos, a urticária é uma das manifestações da reação alérgica.

A urticária é uma dermatose bem comum, cerca de 20% da população apresenta pelo menos um episódio agudo da doença em sua vida. Cerca de 50% dos pacientes com urticária apresentam apenas lesões de pele, 10% apenas angioedema e 40% apresentam lesões de pele e angioedema juntos.

Dependendo do tempo de evolução da crise, a urticária pode ser classificada em aguda (com duração inferior a seis semanas ou constituída por um único episódio transitório e autolimitado) ou crônica, quando a afecção persiste por mais de seis semanas.

Há casos em que a urticária vem acompanhada pelo angioedema, um inchaço proveniente das camadas mais profundas da derme, que atinge sobretudo pálpebras, lábios, orelhas, pés, mãos e genitais. Embora pouco comum, o angioedema pode afetar a mucosa da boca e da garganta, a ponto de promover um bloqueio das vias aéreas superiores e edema de glote (edema de Quinck), complicações graves da doença que põem a vida em risco.

ALERGIAS (3)

TRATAMENTO DAS ALERGIAS:

A alergia não tem cura, mas pode ser controlada. 

O tratamento das alergias visa aliviar os sintomas, afastar o paciente do alergeno (substância causadora da alergia) e, em casos selecionados, induzir tolerância a ele.

NA FASE AGUDA: o tratamento é feito com antihistamínicos e corticoides por via intramuscular ou endovenosa. 

Nas alergias respiratórias pode-se fazer também nebulização com substâncias que dilatam os brônquios. 

Outros medicamentos apenas sintomáticos podem e devem ser prescritos conforme a necessidade de cada pessoa.

NA FASE CRÔNICA: o tratamento consiste na imunoterapia específica ou dessensibilização, que é uma forma terapêutica em que o paciente de início recebe doses mínimas do alergeno, que vão aumentando gradualmente, visando dessensibilizar o organismo a ele.

A imunoterapia específica é o único tratamento capaz de modificar o curso natural da doença.

............................................... 

PREVENINDO AS ALERGIAS:

Um ambiente limpo e bem arejado é um bom começo para prevenir esta condição.
De um modo geral, deve-se evitar contato com os alergenos. 
As alergias respiratórias podem ser agravadas pela má qualidade do ar que respiramos e por isso é importante procurar evitar os locais com grande índice de poluição aérea.

......................................

Converse com seu médico e tenha sempre um "plano de ação" para iniciar o tratamento das crises de alergia, mas não deixe de fazer o tratamento de controle e evitar os agentes desencadeantes de crises, para prevení-las ou, no mínimo, reduzir a sua frequência e intensidade.

Foto: ALERGIAS (3)

TRATAMENTO DAS ALERGIAS:

A alergia não tem cura, mas pode ser controlada. 

O tratamento das alergias visa aliviar os sintomas, afastar o paciente do alergeno (substância causadora da alergia) e, em casos selecionados, induzir tolerância a ele.

NA FASE AGUDA: o tratamento é feito com antihistamínicos e corticoides por via intramuscular ou endovenosa. 

Nas alergias respiratórias pode-se fazer também nebulização com substâncias que dilatam os brônquios. 

Outros medicamentos apenas sintomáticos podem e devem ser prescritos conforme a necessidade de cada pessoa.

NA FASE CRÔNICA: o tratamento consiste na imunoterapia específica ou dessensibilização, que é uma forma terapêutica em que o paciente de início recebe doses mínimas do alergeno, que vão aumentando gradualmente, visando dessensibilizar o organismo a ele.

A imunoterapia específica é o único tratamento capaz de modificar o curso natural da doença.

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PREVENINDO AS ALERGIAS:

Um ambiente limpo e bem arejado é um bom começo para prevenir esta condição.
De um modo geral, deve-se evitar contato com os alergenos. 
As alergias respiratórias podem ser agravadas pela má qualidade do ar que respiramos e por isso é importante procurar evitar os locais com grande índice de poluição aérea.

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Converse com seu médico e tenha sempre um "plano de ação" para iniciar o tratamento das crises de alergia, mas não deixe de fazer o tratamento de controle e evitar os agentes desencadeantes de crises, para prevení-las ou, no mínimo, reduzir a sua frequência e intensidade.

ALERGIAS (2): 'TIPOS, SINAIS E SINTOMAS'


OS TIPOS MAIS COMUNS DE ALERGIA SÃO:

* Alergias alimentares (leite de vaca, ovos, amendoim, soja, peixes e frutos do mar, nozes);

* Alergias da pele (lesões dermatológicas com prurido intenso); alergias nasais (conhecida como rinite alérgica);

* Alergias respiratórias (devido a alergenos e irritantes das vias aéreas, infecções, exercícios físicos inadequados, refluxo gastroesofágico, medicações e alimentos, causas emocionais);

* Alergias oculares, das quais a conjuntivite alérgica é a mais comum.

* Existem também alergias mais incomuns e até mesmo bizarras, como a perfumes, ao sêmen, à água, ao sol, à madeira, ao contato com o filho recém-nascido, etc.

....................................................

SINAIS E SINTOMAS PRINCIPAIS DAS ALERGIAS:

Entre os sinais mais comuns de alergia, contam-se: inchaço da mucosa nasal (rinite alérgica); olhos vermelhos e coceira da conjuntiva (conjuntivite alérgica); respiração difícil e dispneia (asma, alergia respiratória); erupções como eczema, urticária e dermatite de contato (alergia de pele).

As manifestações clínicas da alergia variam muito, desde um simples lacrimejamento ou coceiras, até doenças autoimunes graves (lúpus eritematoso, asma brônquica, etc.).

Na pele, as alergias podem se manifestar como urticárias, dermatites ou eczemas. Nas vias aéreas podemos ter rinite alérgica, coceiras no nariz, surtos de espirros, coriza e congestionamento da mucosa nasal. A alergia pode acometer ainda o sistema digestivo, causando náuseas, cólicas, vômitos e diarreias. Enfim, o fenômeno alérgico pode afetar qualquer órgão humano.

Alguns sintomas alérgicos são potencialmente graves e até mortais como, por exemplo, o edema de glote (que pode obstruir a respiração). A resposta alérgica sistêmica é chamada de anafilaxia e dependendo da severidade ela pode causar reações graves e, inclusive a morte.

As pessoas que já tiveram essa reação anafilática (que se caracteriza pela associação de urticária generalizada, inchação de pálpebras, lábios ou toda a face, falta de ar com chiado semelhante a crise de asma, e até inchação/edema de laringe – também chamado "edema de glote"), secundária a picada de inseto, ingestão de algum alimento ou medicamento, ou durante exercício físico, ou mesmo sem causa identificada, devem carregar consigo uma dose de adrenalina para auto-aplicação.

Foto: ALERGIAS (2):  'TIPOS, SINAIS E SINTOMAS'

OS TIPOS MAIS COMUNS DE ALERGIA SÃO: 

* Alergias alimentares (leite de vaca, ovos, amendoim, soja, peixes e frutos do mar, nozes);

* Alergias da pele (lesões dermatológicas com prurido intenso); alergias nasais (conhecida como rinite alérgica); 

* Alergias respiratórias (devido a alergenos e irritantes das vias aéreas, infecções, exercícios físicos inadequados, refluxo gastroesofágico, medicações e alimentos, causas emocionais); 

* Alergias oculares, das quais a conjuntivite alérgica é a mais comum. 

* Existem também alergias mais incomuns e até mesmo bizarras, como a perfumes, ao sêmen, à água, ao sol, à madeira, ao contato com o filho recém-nascido, etc.

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SINAIS E SINTOMAS PRINCIPAIS DAS ALERGIAS:

Entre os sinais mais comuns de alergia, contam-se: inchaço da mucosa nasal (rinite alérgica); olhos vermelhos e coceira da conjuntiva (conjuntivite alérgica); respiração difícil e dispneia (asma, alergia respiratória); erupções como eczema, urticária e dermatite de contato (alergia de pele).

As manifestações clínicas da alergia variam muito, desde um simples lacrimejamento ou coceiras, até doenças autoimunes graves (lúpus eritematoso, asma brônquica, etc.). 

Na pele, as alergias podem se manifestar como urticárias, dermatites ou eczemas. Nas vias aéreas podemos ter rinite alérgica, coceiras no nariz, surtos de espirros, coriza e congestionamento da mucosa nasal. A alergia pode acometer ainda o sistema digestivo, causando náuseas, cólicas, vômitos e diarreias. Enfim, o fenômeno alérgico pode afetar qualquer órgão humano.

Alguns sintomas alérgicos são potencialmente graves e até mortais como, por exemplo, o edema de glote (que pode obstruir a respiração). A resposta alérgica sistêmica é chamada de anafilaxia e dependendo da severidade ela pode causar reações graves e, inclusive a morte.

As pessoas que já tiveram essa reação anafilática (que se caracteriza pela associação de urticária generalizada, inchação de pálpebras, lábios ou toda a face, falta de ar com chiado semelhante a crise de asma, e até inchação/edema de laringe – também chamado "edema de glote"), secundária a picada de inseto, ingestão de algum alimento ou medicamento, ou durante exercício físico, ou mesmo sem causa identificada, devem carregar consigo uma dose de adrenalina para auto-aplicação.

ALERGIAS (1)

A Alergia é uma resposta exagerada do sistema imunológico a uma substância estranha ao organismo, ou seja uma hipersensibilidade imunomediada a um estímulo externo específico.

Os sintomas comuns das alergias não são causados primariamente por comidas, picadas de insetos, pólen, drogas ou qualquer outra substância alérgica; os sintomas são causados pela ação das células de defesa chamadas de mastócitos e basófilos, pelo anticorpo do tipo IgE e pela grande liberação de uma substância chamada histamina.

Portanto, a reação alérgica é nada mais do que um tipo de reação inflamatória.

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Assim, elas podem acontecer pelo contato da pele com determinados objetos, como pulseiras de plástico, metal ou couro, óculos, botões de metal, elásticos e esmalte.

As substâncias geralmente são inaladas, ingeridas, injetadas ou colocadas em contato com a pele. Pode haver também hipersensibilidade congênita ou hereditária.

Quando o organismo apresenta uma reação de hipersensibilidade, diz-se que ele está sensibilizado. As reações alérgicas são bastante específicas a um determinado estímulo e o organismo sensibilizado só reage a ele ou a outros de estrutura muito semelhante. Uma substância que cause alergia em determinada pessoa, não necessariamente causa alergia em outra. 

Quando os alergenos entram em contato com o organismo, as células produtoras de anticorpos são ativadas e determinam a liberação de mediadores potentes, principalmente histamina, que acabam por provocar os sintomas alérgicos.

A imunoglobulina é uma proteína normalmente circulante no sangue. Quando ela identifica algum agente invasor estranho ao organismo ela reage imediatamente, fixa-se a ele e libera histamina, que é a substância que determina os sintomas alérgicos.

Deve-se diferenciar entre alergia e intolerância. Alergia ocorre quando o sistema imunológico “acredita” que uma substância inofensiva seja perigosa e reage a ela com sintomas típicos. Na intolerância ocorrem reações adversas que não envolvem o sistema de defesa. Essas reações acontecem, sobretudo, na esfera alimentar.

Foto: ALERGIAS (1)

A Alergia é uma resposta exagerada do sistema imunológico a uma substância estranha ao organismo, ou seja uma hipersensibilidade imunomediada a um estímulo externo específico.

Os sintomas comuns das alergias não são causados primariamente por comidas, picadas de insetos, pólen, drogas ou qualquer outra substância alérgica; os sintomas são causados pela ação das células de defesa chamadas de mastócitos e basófilos, pelo anticorpo do tipo IgE e pela grande liberação de uma substância chamada histamina.

Portanto, a reação alérgica é nada mais do que um tipo de reação inflamatória.

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Assim, elas podem acontecer pelo contato da pele com determinados objetos, como pulseiras de plástico, metal ou couro, óculos, botões de metal, elásticos e esmalte.

As substâncias geralmente são inaladas, ingeridas, injetadas ou colocadas em contato com a pele. Pode haver também hipersensibilidade congênita ou hereditária.

Quando o organismo apresenta uma reação de hipersensibilidade, diz-se que ele está sensibilizado. As reações alérgicas são bastante específicas a um determinado estímulo e o organismo sensibilizado só reage a ele ou a outros de estrutura muito semelhante. Uma substância que cause alergia em determinada pessoa, não necessariamente causa alergia em outra. 

Quando os alergenos entram em contato com o organismo, as células produtoras de anticorpos são ativadas e determinam a liberação de mediadores potentes, principalmente histamina, que acabam por provocar os sintomas alérgicos.

A imunoglobulina é uma proteína normalmente circulante no sangue. Quando ela identifica algum agente invasor estranho ao organismo ela reage imediatamente, fixa-se a ele e libera histamina, que é a substância que determina os sintomas alérgicos.

Deve-se diferenciar entre alergia e intolerância. Alergia ocorre quando o sistema imunológico “acredita” que uma substância inofensiva seja perigosa e reage a ela com sintomas típicos. Na intolerância ocorrem reações adversas que não envolvem o sistema de defesa. Essas reações acontecem, sobretudo, na esfera alimentar.